Um fim-de-semana do além,

do qual se exclui, como habitualmente, a sexta-feira à noite, mas onde se inclui, em diferentes proporções, Monte Velho (2007, óptimo por sinal), sorrisos, vinho branco da 'quinta', apostas, caipirinhas, cumplicidade... Um fim-de-semana onde não houve lugar para o passado, nem no local mais recôndito da alma, o que sabe muito bem....... Senti-me a princesinha do mundo, senti o mundo aos meus pés.

Foi a noite que foi mais do que as outras noites? Não, fui só eu. Que mudei.

Felizmente. Finalmente. Mudei

The Wrestler

Fui ver este filme meio por engano. Não fiz uma viagem em vão.

Este filme retrata o dia a dia de uma estrela cuja vida há muito deixou de brilhar e vive num limbo solitário entre os seus fãs que o veneram e a família... Uma demonstração de que as paixões nos podem fazer alcançar o sétimo céu, mas não devem ser tudo na nossa vida. Uma prova de que, no final do dia, estamos sempre sós, independentemente da quantidade de amigos que temos, ou da pessoa que dorme ao nosso lado. O que fazer quando, afinal, é a vida que nos derrota?

Frase do dia

Sim... mas a vida não é um carrocel de feira popular...

Continuo curiosa por saber o que faz com que as pessoas se mantenham numa posição que não lhes é favorável, nem as faz felizes.
Motivos sociais?
Motivos morais?
Fraqueza emocional ou de espírito???
Bem, não faço ideia. Num mundo como o de hoje, e na sociedade ocidentalizada em que vivemos, não faz, para mim, sentido algum, algumas situações em que as pessoas simplesmente se anulam em função de outra pessoa.
Talvez esteja eu errada. Talvez seja demasiado crítica ou rígida em relação às leis do mundo. Mas há muitas coisas que eu não entendo, tal como me são apresentadas ou vividas.
Porque o essencial, é ser feliz, dia após dia.

O mundo é tão pequeno, tão pequeno, tão pequeno... que às vezes penso que parece uma bola de berlinde...
Espanto-me como toda a gente se interliga de uma maneira medonha. Ele é primo da tia da sobrinha do raio que a parta, e acaba-se por saber o que não se quer, pela boca de quem não sabe muito bem o que diz.

O mundo. Uma bola de berlinde. Ah, pois é...

Todas as acções provocam reacções. Ok. É obvio que não acredito que esta chuva seja a consequência do bater de asas de uma borboleta na Tailândia, mas adiante!
O facto é que, por vezes, temos receio de tomar uma determinada atitude com medo que a reacção que iremos provocar não seja a que ansiamos... E vamos adiando, adiando, adiando... ERRADO! Não devemos permanecer nunca em lugares (físicos ou emocionais) que não são os que desejamos para nós. A não ser por razões muito específicas, que agradeço que me recordem, já que não me lembro de nenhuma... Mas adiante!
E eu aqui a dissertar, só para partilhar convosco que, afinal, às vezes as nossas acções induzem reacções que não são à partida o que desejamos mas demonstram, no seu âmago, que afinal a realidade é bem mais saborosa do que pensávamos.
Tenho tido a oportunidade de constatar isso. E, apesar de não ter o que quero, consegui perceber uma realidade que me agrada bastante e da qual necessitava bastante de estar ciente.

Adoooro sentir-me livre de sentimentos negativos e de dúvidas que nunca deveriam existir. Sou, cada vez mais, auto-consciente de quem sou, do que quero, dos objectivos que quero atingir. O ano não começou com o pé certo, mas acertei o passo num abrir e fechar de olhos. No dia 1 de Janeiro, pensei mesmo que este ano ia ser terrorífico... Três meses depois, presumo que vai ser um óptimo ano de crescimento pessoal e profissional, coisas que são para mim essenciais para me sentir bem. O meu waffle também está activo, depois de meio ano quase ausente. Sinto-me bem e com vontade de continuar a escrever. Não tenho a mente toldada e bloqueada com momentos que deixaram de ter sentido. Tudo isso ficou em 2008, como eu queria, e agora tenho a certeza que não voltarão. Não não.

Milk. Ou como a diferença lutou pela igualdade.

Fui ver este filme. Uma excelente actuação de Sean Penn, retratando uma realidade que ainda muitas pessoas preferem, ou escolhem, ignorar. Este ano, deve ter passado uma onda inspiradora por Hollywood, porque há excelentes filmes, de ver e chorar por mais!
Clap clap clap