quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Numa de saudosismo...

Vivo um dia de cada vez. Não como se fosse o último, porque não sou do tipo: living on the edge... Mas sempre consciente de que este pode ser, de facto, o último pôr-o-sol que aprecio.
Tento que o passado não interfira com as minhas acções presentes, mas tenho plena consciência que sou o resultado de todas as coisas que vivi, e de que, quem sou hoje, depende em muito da minha capacidade de reacção perante os obstáculos que foram aparecendo pelo caminho... E do que fui aprendendo com eles...
Detesto ficar com palavras por dizer, e com coisas por explicar, mas aprendi que, na vida, nem todas as palavras são para ser ditas, e que, muitas vezes, é o que fica por dizer que tem, realmente valor.
Sei hoje que o orgulho pode destruir coisas bonitas, e que as más palavras ditas pelas pessoas certas na altura errada, podem fazer as nossas lágrimas cair inadvertidamente, e sem controle.
Aprendi que amar é respeitar diferentes pontos de vista, diferentes estilos de vida, diferentes opiniões. E hoje percebo que nem todas as histórias de amor têm um final feliz, e que muitas nem chegam a ter uma história propriamente dita. E que o amor em si é visto e interpretado de maneiras muito distintas, e vivido de muitas formas.
E que a felicidade é um caminho, e não um fim.
Esta é, talvez, a maior verdade que conheço...
Um caminho. Não um fim.


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