sexta-feira, 27 de junho de 2008

São tuas?




E eis que volto do almoço, e tenho a minha espera um ramo de rosas, completamente anónimo... A minha assistente conseguiu arrancar os seguintes dados da florista:
- rapaz
- magro
- cabelo castanho

Eu liguei para a florista, e consegui mais alguns dados:
- trazia uma bolsa a tiracolo (que eu normalmente denomino uma mariconera)
- 1,70m e 65 kg (devem ter uma balança lá, não sei...)

Consegui também:
- a localização da florista
- e a marcação de uma consulta para a filha (só mesmo eu!)

Pois. Agora é o seguinte: tenho uma ideia na cabeça. E essa ideia faz-me sorrir. Mas não associo a pessoa dessa ideia ao local onde fica a florista...

quinta-feira, 26 de junho de 2008

'A minha próxima vida', by Woody Allen

Na minha próxima vida quero vivê-la de trás para a frente. Começar morto para despachar logo esse assunto. Depois acordar num lar de idosos e sentir-me melhor a cada dia que passa. Ser expulso porque estou demasiado saudável, ir receber a pensão e começar a trabalhar, receber logo um relógio de ouro no primeiro dia. Trabalhar 40 anos até ser novo o suficiente para gozar a reforma. Divertir-me, embebedar-me e ser de uma forma geral promíscuo, e depois estar pronto para o liceu. Em seguida a primária, fica-se criança e brinca-se. Não temos responsabilidades e ficamos um bébé até nascermos. Por fim, passamos 9 meses a flutuar num spa de luxo com aquecimento central, serviço de quartos à descrição e um quarto maior de dia para dia e depois Voila! Acaba como um orgasmo! I rest my case.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

A propósito...

Acho uma piada a essas personagens (yes, I'm talking to you, Vale my dear!) que dão entrevistas de cabeça levantada, como quem realmente está convencido que não está literalmente a monte e que é a pessoa mais honesta do mundo...
Pois. E daqui a mais uns anos tás no Brasil, a queimar essa careca e a beber umas caipirinhas... Fugir?? nah...

Okay...

Antes, as bebidas gaseificadas faziam mal, e engordavam, e havia evidência científica que em excesso causavam osteopenia/osteoporose. Agora não! Não engordam, nem aumentam o volume do estômago, podem beber-se à vontade...

Antes, a manteiga é que era boa e a margarina uma porcaria. E lá teve o povo que se habituar a desabituar-se da velha Planta para começar a consumir Agros e Mimosa... Agora, que não troco a minha Mimosa por nada, afinal a margarina é que é boa, e tem omega 3 como o atum e mais o raio. Ai, olha que esta! Afinal as torradas que eu como no café são melhores que as que me habituei a comer em casa??

Pois... E a seguir? Vão convercer-nos que afinal a carninha de vaca é que tá a dar, e que se deve é usar óleo com ranço e fritar tudo o que nos apareça à frente??

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Uma das coisas que é mais difícil na minha vida é fazer não o que quero, e sim o que tem que ser feito. Às vezes é uma longa batalha dentro de mim, mas fazer o que está certo e o que está de acordo com aquilo em que acredito é a única maneira de conseguir adormecer tranquila ao final do dia, por mais que custe. Porque acima de tudo acredito que tudo passa, menos as coisas que fazemos que vão contra a nossa essência. E porque saber parar, em determinados momentos, se calhar é a melhor maneira de crescer, ainda que de vez em quando isso nos dilacere a alma.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Conversas da treta

Cacau: '- Isto de miúdos é muito bonito... Mas não é para mim... Não tou preparada!'
Prima: '- Ah, eu queria, um bebé, lindo lindo, só meu!'
Cacau (não convencida e com vontade de vomitar): '- Não estás a perceber! Eu adoro crianças! Durante meia hora, uma hora no máximo... e desde que depois quem os alimenta, põe a arrotar, muda fraldas, fica acordada a noite toda e companhia seja a mãe... E NÃO EU!
Prima: '- Humm... Tens razão... Se calhar também não estou preparada...'

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Olha, olha...

E o jaquin, que ontem bem nos tramou com 2 golos saídos não sei muito bem de onde?? Ora, ora, também aquilo nem parecia a nossa equipa, como bem devem ter reparado...

sexta-feira, 13 de junho de 2008

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Ok. O amigo literalmente MAIOR que eu tenho assumiu. Tem medo de dentistas. Está decidido. A próxima vez que for ter com ele, levo um boticão daqueles grandes e feios... assim ganho as discussões todas!... Ah, é verdade... pois... isso ja costuma acontecer... ooops!

quarta-feira, 11 de junho de 2008

A vida é feita de altos e baixos, correcto? E viver significa aproveitar os dias bons, porque invariavelmente eles acabam e vêm os dias maus. Viver significa também suportar os dias maus, conscientes de que o que fizermos durante esses dias que vá contra os nossos princípios mais básicos, nos irá perseguir durante muito tempo, e durante muitos dias bons e maus.
Não, eu não matei ninguém. E escusam de se preocupar que estou longe de qualquer acto tresloucado do qual me arrependeria mais tarde. Dei só por mim a pensar nisto... Que se a vida não fosse esta corda bamba, possivelmente seria chata demais para ser vivida, e difícil demais para suportar. É o sonhar alto e cair que nos faz levantar novamente e sonhar ainda mais alto.
Dei por mim a pensar também se vale a pena estar neste limbo, sabendo que vou cair, em vez de me lançar em porto seguro e manter-me lúcida e fria perante algumas realidades. É que há coisas difíceis de suportar, e que possivelmente só nos fazem mal e vão fazer pior se continuarmos a optar por pisar o mesmo caminho. Por que o fazemos? Não sei. Talvez porque correr riscos talvez seja melhor que viver no arrependimento do que poderíamos ter feito. Acho que é por isso. Mas nunca terei a certeza.

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Desafio

O nosso amigo Art of love lançou-me um desafio... Enumerar os seis ódios de estimação, que tornam os nossos olhos lançarem faíscas... Okay, eu não sou pessoa cá de ódios ou dessas coisinhas bobas, mas há coisas que me tiram do sério...
1. Pessoas a roer unhas, que tenham tiques nervosos com unhas, e companhia (eu já pensei que devo ter alguma patologia psiquiátrica grave por causa disto, mas suponho que não...)

Ah! e quando digo companhia incluem-se unhas sujas, unhas feias, essas cenas maradas...

2. Autocomiseração

Ah e tal que eu não tenho sorte nenhuma na vida e mais não sei o quê...
Ya ya, claro que o facto de não teres nenhuma doença grave, nem limitações nem essas coisas maradas não contam.
Pois.

3. Mentira

E desonestidade, e infifelidades, sejam do tipo que forem... Preciso dizer porquê?

4. Pessoas demasiado curiosas

Porque satisfações da minha vida eu devo aos meus pais e ao namorado.
E nenhum desses mas pede. Got it, babes?
5. Condutores nervosos, e que não param de apitar
Nestas alturas, a minha velocidade média baixa para os 20 km/h, e a música fica nas alturas. Hihihi
6. Os ataques monofásicos das minhas assistentes
Que me fazem desejar atirar-lhes à cabeça coisas metálicas afiadas e cheias de sangue...
Et c'est ça...
O desafio é lançado aos queridos ouvintes que se dêem pelo nome de: Maria Manuela, Susana Catarino, Francis, Jorge e Túlipa.
nota: detesto quando me acontece isto...

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Já repararam que é muito mais fácil decidirmo-nos a comprar uma coisa caríssima e possivelmente que não nos irá trazer assim tanta utilidade, do que optar por apostar numa relação? E o busilis da questão é: uma máquina é nossa, não nos vai desiludir, não precisa de atenção, nem vai fazer nada que não esteja dentro dos planos. Por outro lado, numa relação temos que dispender do nosso tempo, da nossa atenção (de dinheiro não necessariamente, a menos que o desejemos...) e muito possivelmente por uma coisa que não é certa ou que não vai dar certo... ou vai. Whatever. E então, porque raio é que haveríamos de apostar numa coisa assim?

É. Eu não costumo ter destes pensamentos. E não tenho. É apenas uma ideia, tipicamente e obviamente masculina, com a qual fui confrontada e que pura e simplesmente não fui capaz de refutar...

It's amazing!

E o facto é que... Quando conseguimos libertar a nossa mente e o nosso espírito daquelas coisas que nos limitam e fazem sentir um pouco mais (ou só um pouco) infelizes/miseráveis, podemos alcançar um estado meio de limbo, meio paradisíaco-demoníaco, onde conseguimos ser mais felizes.